BATTLEMATH: Jogando e Ensinando com a História da Matemática

Resumo: A História da Matemática é a principal ferramenta de investigação das origens e descobertas matemáticas realizadas ao longo da história, desde as antigas civilizações até os dias atuais. Destacamos, dentro desse contexto, a possibilidade de trabalhar o ensino de Matemática de uma forma mais lúdica, utilizando aspectos históricos para estimular o estudo dessa disciplina que, por meio de passagens históricas pode aproximar os grandes matemáticos da história e os seus feitos à Matemática Escolar que temos hoje, tornando-a mais atrativa para os estudantes. Assim, construímos o que acreditamos ser um instrumento facilitador para a prática de ensino de Matemática, ou seja, confeccionamos um jogo épico, onde a Matemática é estudada no seu âmbito histórico. O argumento defendido dentro da construção desse jogo visa rebater a ideia comumente aceita de que a Matemática surge como algo pronto, pensamento esse que ignora toda a conjuntura histórica. o BattleMath consiste em um jogo de tabuleiro abrangente, que trata de conceitos históricos da Matemática, os quais podem ser abordados, transversalmente, com uma experiência divertida e elementos estratégicos e sensoriais amplos, os quais visam aprimorar os aspectos cognitivos e sociais de quem o joga. Os componentes do jogo foram construídos utilizando ferramentas online de acesso livre e gratuito, os quais compreendem o tabuleiro e as mais de 100 cartas com informações e curiosidades da História da Matemática, retiradas, sobretudo, dos livros de Garbi (2009), Eves (2011), Katz (2009) e Cajori (1993). As demais peças do jogo foram construídas com materiais de fácil acesso, baixo custo e bom manuseio. O jogo pode ser aplicado nos diversos níveis de ensino, basta adequar ao conteúdo.

Referências:
CAJORI, Florian. A History of Mathematical Notations: two volumes bound as one. New York: Dover, 1993.EVES, Howard. Introdução a História da Matemática. 5 ed. São Paulo: Editora da Unicamp, 2011.
GARBI, Gilberto Geraldo. A Rainha das Ciências: um passeio histórico pelo maravilhoso mundo da matemática. 3 ed. São paulo: Livraria da Física, 2009.
KATZ, Victor J. A History of Mathematics: an introduction. 3. ed. Boston: Pearson, 2009.


Matheus Maziero – UNIOESTE – matheusmpb10@hotmail.com
Rodrigo Cabanha – UNIOESTE – rodrigo_cabanha96@hotmail.com
Marcelo Botura Souza – UNIOESTE – mbsfoz@gmail.com
Antonio Rodrigues Junior – UNIOESTE – juniorarjrodri3@gmail.com
Marcos Lübeck – UNIOESTE – marcoslubeck@gmail.com


8º Encontro Luso-Brasileiro de História da Matemática - ELBHM em Foz do Iguaçu, Unioeste, 2017

CADERNO DE RESUMOS
ISBN: 978-85-68205-30-3

Literatura e Matemática: disutindo uma metodologia alternativa

Resumo: Júlio Cesar de Mello e Souza criou o pseudônimo Malba Tahan e se formou professor pela Escola Normal e depois Engenheiro. Escreveu diversos livros, sendo 69 de contos e 51 de matemática recreativa, didática da matemática, história da matemática e ficção infanto-juvenil. Na disciplina de Didática Aplicada ao Ensino da Matemática do Curso de Licenciatura em Matemática, fomos desafiados a ler, interpretar e propor atividades com um livro de Malba Tahan. O objetivo da disciplina era que nós futuros professores pudessem conhecer uma metodologia alternativa para o ensino da Matemática, ou seja, a Matemática ensinada por meio da literatura. No entanto, como a escolha do livro era livre, escolhemos ler “A arte de ser um mau perfeito professor” que se enquadra num livro de “didática da matemática”. Esta obra analisa e compara o comportamento do bom e do mau profissional distinguindo-os. A contribuição do livro para o ensino e a educação Matemática pode ser resumido na sua própria publicação. A leitura nos provocou muitas reflexões, dentre elas, destacamos: Como ensinar Matemática sem refletir a respeito dela? Como me torno um bom ou mau professor? Por que em alguns momentos da docência esqueço de refletir a respeito das escolhas e das atitudes? Como a matemática pode ser diferente? Por fim, a obra nos mostra que já em 1966, o autor, levantava questões tão atuais a nós matemáticos e as reflexões fomentadas pela leitura do livro apontam caminhos, mas ainda há muito por fazer, no processo dialógico de tornar-nos “bons professores”. 

PALAVRAS-CHAVE: Malba Tahan; Literatura; Matemática.

Referencias:
Tahan, M. (1967). A arte de ser um perfeito mau professor. Rio de Janeiro: Vecchi

Marcelo Botura Souza – UNIOESTE – mbsfoz@gmail.com.
Jean Camargo dos Santos – UNIOESTE – jeancamargo.s@hotmail.com
Professora Dra. Renata Camacho Bezerra – UNIOESTE – renatacamachobezerra@gmail.com


Encontro de Licenciaturas da Unioeste em Foz do Iguaçu, Unioeste, 2017

ISSN 2594-777X

Gincana Matemática como proposta educativa

RESUMO: A Gincana Matemática foi uma proposta metodológica educativa que, através de meios lúdicos, propôs uma alternativa didático-pedagógica para mostrar que a matemática escolar pode ser divertida. Sua aplicação consistiu em dividir os alunos da sala em quatro equipes com o propósito de premiá-los após a conclusão de cada módulo. A premiação era exclusiva para os grupos vencedores, no entanto, sempre procuramos levar um prêmio de consolação aos demais no intuito de fortalecer e incentivá-los a continuar nas aulas. A pontuação da gincana foi o somatório dos pontos adquiridos nas atividades, com a entrega de prêmios ao final de cada mês, e recomeçando a contagem a cada entrega de brindes. Em geral, eram entregues materiais escolares que seriam utilizados posteriormente em nossas aulas e também nas aulas regulares do ensino básico, como canetas, lápis, réguas, apontadores e compassos. Os conteúdos matemáticos abordados nas atividades não seguiam necessariamente a ordem do planejamento da professora regente, todavia eram temas apropriados ao nível de conhecimento da turma. As atividades iniciavam com abordagem teórica, seguidas de exercícios práticos que contavam com a participação dos alunos na lousa e, na sequência, a aplicação dos jogos. A partir das diversas dinâmicas que foram exploradas, ficou bem clara a satisfação dos estudantes, pois os mesmos começaram a mostrar o gosto que estava adormecido ou que não sabiam que tinham pela disciplina, e o mais importante, aprenderam mais matemática e iniciaram uma divulgação muito positiva do projeto na escola e seus arredores.

PALAVRAS-CHAVE: PIBID/MAT/FOZ, Gincana, Matemática.

Referencias:

Tahan, M. (1967). A arte de ser um perfeito mau professor. Rio de Janeiro: Vecchi

Marcelo Botura Souza – UNIOESTE – mbsfoz@gmail.com.
Matheus Maziero – UNIOESTE – matheus_mpb10@hotmail.com
Ivete de Vargas Witcel – UNIOESTE – ivetevargaswitcel@gmail.com
Rodrigo Cabanha – UNIOESTE – rodrigo_cabanha96@hotmail.com
Elenice Ana da Silva de Alencar – COL. EST. IPÊ ROXO – eleniceana@gmail.comProfessor Dr. Marcos Lübeck – UNIOESTE – marcoslubeck@gmail.com


Encontro de Licenciaturas da Unioeste
Foz do Iguaçu, Unioeste, 2017

ISSN 2594-777X